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Enviada em: 26/10/2017

Acerca da educação brasileira no cenário atual, observa-se a precariedade desse setor. Por esse motivo, o ensino público, em maioria, carece de recursos necessários para a aprendizagem integral dos jovens. Também, as escolas não trabalham com as dificuldade individuais dos alunos, o que contribui para consolidar o alto índice de analfabetismo funcional no país. Logo, a melhoria da educação pública e a introdução de estudos direcionados são alternativas para reduzir o problema no Brasil.          Por certo, a influência de políticas neoliberais, juntamente com a lógica da globalização, resultaram na menor interferência do Estado nos diversos setores da sociedade. Consequentemente, direitos como a educação, a saúde, a moradia etc., são menos abrangidos pelo planejamento público no século XXI. Dessa forma, o analfabetismo funcional, em que o indivíduo tem pouco poder de interpretação, é resultado dessa deficiência estrutural de recursos básicos para a formação do jovem.        Para além disso, tanto em instituições públicas como em privadas, as dificuldades individuais são negligenciadas pelo método de ensino que considera todos os alunos como um único indivíduo. Nessa perspectiva, mesmo com o acesso à educação, essa minoria apresenta baixo índice de rendimento e pensamento lógico ou crítico. Analogamente, Axel Honneth aponta a sociedade como espaço de luta pelo reconhecimento, um fator não observado nas escolas brasileiras e que contribui para a problemática do analfabetismo funcional.      Portanto, a fim de amenizar o analfabetismo funcional no Brasil, é necessária a interferência do Estado em parceria com as escolas. Para isso, o Ministério da Educação deve propor um planejamento que vise investir no ensino público por intermédio de quantias suficientes para reestruturar esse setor com o intuito de melhor as condições de aprendizagem para o jovem brasileiro marginalizado. Ademais, as escolas estatais e privadas devem oferecer treinamento profissional para os professores em virtude de atender as dificuldades individuais dos alunos.