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Enviada em: 31/10/2017
O analfabetismo funcional é a dificuldade de interpretação e produção textual de um indivíduo. Ao contrário do analfabeto absoluto, este está apto a ler e redigir textos, no entanto, sua compreensão é limitada. Evidentemente, o déficit educacional brasileiro associado aos baixos incentivos à leitura, contribuem para o aumento do índice de alfabetização funcional. Para John Locke, ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas, somente o pensar torna do homem o que ele lê. Destarte, torna-se necessário, não apenas o hábito da leitura, mas também, a utilização de métodos que auxiliem o entendimento do leitor. Por exemplo, a leitura dinâmica, ferramenta utilizada para acelerar o processo de interpretação textual, sem perda de sentido na obra. Embora as dificuldades do sistema educacional sejam notórias, as alternativas que visam a diminuição do analfabetismo funcional no Brasil, são de extrema importância para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizado. A Constituição Federal Brasileira, assegura a todos os seus cidadãos o direto à educação. Entretanto, o descaso com maioria das escolas públicas, alertam a população acerca da precariedade do ensino no país. A falta de material escolar, má remuneração dos professores e a falta de infraestrutura dos prédios, desmotivam muitos discentes e docentes à aquisição do conhecimento, com efeito, o desempenho estudantil diminui, inversamente proporcional ao número de analfabetos funcionais. Nesse sentido, grupos educacionais devem tomar medidas que incentivem a leitura e escrita, tais como: ampliação de acervos literários, palestras que motivem professores e estudantes à estas práticas e criação de grupos de estudo. Dessa forma, o aprendizado dos alunos aumentaria proporcionalmente ao seu desempenho e desenvolvimento do senso crítico. Além disso, o Ministério da Educação deve investir em propagandas de encorajamento à leitura e ampliação de bibliotecas públicas, afim de motivar os alunos e facilitar o acesso às obras.