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Enviada em: 30/10/2017

São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, um a cada quatro brasileiros é analfabeto funcional (dados Ibope). Diante desse quadro alarmante, pode-se dizer que tal problema recorrente na sociedade brasileira, é consequência do descaso governamental para com a educação de base.        No que se refere à participação do governo na expansão dos níveis de analfabetismo funcional na população, vale ressaltar a não disponibilização de um sistema educacional que propicie o processo de alfabetização, o que resulta no advento de diversas dificuldades em relação ao conteúdo dos anos escolares seguintes, por parte do aluno. Desse modo, tais contratempos ocasionados pela má formação educacional do estudante, o desmotiva a cumprir com a carga horária das instituições de ensino. A partir daí, o jovem passa, com o abandono dos estudos, a integrar um grupo colocado a margem da sociedade: os analfabetos.         Somado a isso, torna-se notório destacar que a interpretação de discursos, aliado à resolução de problemas lógico matemáticos, representam os alicerces para a ação efetiva de um indivíduo na maioria das situações cotidianas. Assim, uma pessoa que não possua esses requisitos, tem a formação do senso crítico individual, as relações interpessoais e a inserção no mercado de trabalho impactados de forma negativa. Com isso, esses prejuízos intelectuais, pessoais e profissionais vão de encontro à inclusão do analfabeto funcional na sociedade.                                                                                                    Dado o exposto, fazem-se necessárias soluções que amenizem as problemáticas supracitadas. Em primeiro lugar, cabe ao Ministério da Educação, com vistas a atenuar a porcentagem de analfabetos funcionais no Brasil, tornar o processo de alfabetização efetivo, por meio do estabelecimento de incentivos financeiros aos professores que busquem uma especialização nessa área pedagógica. Em segundo lugar, cabe às escolas, com vistas a atenuarem o advento de dificuldades que levariam o aluno a abandonar seus estudos, tornar o processo de alfabetização mais eficaz e atrativo, por meio da utilização de desenhos animados, jogos eletrônicos e atividades coletivas (como o teatro).