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Enviada em: 14/03/2018

"O indivíduo só poderá agir na medida que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber suas origens e as condições de que depende."Ignorando essas palavras de Durkheim, o Brasil está construindo uma nação de diplomados inúteis. Dado que, segundo o INAF (Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional), apenas 8% dos brasileiros são considerados leitores plenos.Nesse sentido, convém pontuar que a redistribuição dos investimentos e o fim da política de maquiagem numérica na educação são alternativas para reduzir o  analfabetismo funcional no país.      Conforme o IBGE, na primeira década do século XXI, o número de brasileiros com ensino superior quase dobrou. No entanto, de acordo com o INFA, 4% desses graduados são analfabetos funcionais e menos de 25% são proficientes.Logo, apesar dos nossos investimentos universitários serem semelhantes aos dos países europeus, a maioria dos nossos profissionais são medianos ou amadores. Mas por quê?       Embora, no que diz respeito a investimentos em curso superior, o Brasil assemelha-se a países desenvolvidos da OCDE, a educação básica do país encontra-se em outro polo. Esta, em relação as faculdades e universidades, tem um terço dos recursos financeiros. Destarte, contra o exemplo da Coréia do Sul, que investe de maneira congruente no ensino básico e superior e está entre os primeiros na avaliação do PISA, nosso país está entre os últimos do teste e insiste em uma  educação de base sucateada e maquiada com diplomas e "graduações".      Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil. Cabe, então,  ao Ministério da educação, a redistribuição dos recursos entre escolas de base e universidades públicas. Além disso, os municípios devem promover, para a população, palestras que expliquem o sucesso de sistemas educacionais como o da Coréia do Sul. Para mais, o MEC deve ter apoio das mídias populares, com propagandas, programas e entrevistas, a fim de evitar que a educação tome viés políticos.Dessa forma, construiremos indivíduos e profissionais plenos.