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Enviada em: 21/03/2018

Durante muitos anos, uma grande parcela da população brasileira situada no campo, foi incapaz de ler e até mesmo escrever o próprio nome. Após as revoluções industriais e, com o êxodo rural, o analfabetismo funcional ainda afeta a grande maioria das pessoas. Logo, consta-se que a situação interfere no desenvolvimento dos jovens, visto que há falta de infraestrutura educacional e incentivo dos pais em ter apreço pela leitura e interpretação.   É pertinente elencar que a educação pública do Brasil deixa a desejar, a infraestrutura precária somada ao despreparo do corpo docente, atestam o baixo rendimento dos alunos. Assim, os alunos se estacionam no senso comum, pois não possuem capacidade de argumentação e interpretação, fatores importantes na concorrência por vagas de serviço. Logo, a retórica, modelo de argumentação criada na Grécia Antiga pelos filósofos sofistas, não parece ser tão importante para os adolescentes do país, que pouco fazem para ter um melhor aprendizado.    Ademais, a grande maioria dos pais não buscam saber o grau de desenvolvimento de seus filhos. Dessa maneira, os jovens se limitam a exercitar seus cérebros somente no período escolar, uma vez que seus representantes não incentivam a execução de atividades extras, como: a leitura por diversão e a capacidade de argumentar sobre temas corriqueiros. Nesse sentido, a frase proferida pelo líder político Nelson Mandela, que diz que a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo, não pode ser incluída nesse cenário de analfabetismo funcional.   Evidencia-se, portanto, que mudanças são necessárias para acabar com a inércia do problema. Diante disso, é imprescindível a ação do governo em destinar verbas à educação, melhorando a infraestrutura das escolas e trazendo novas tecnologias para o aluno, buscando a melhoria no desempenho escolar dos mesmos. Sendo relevante ainda, o incentivo dos pais para que haja interesse pela leitura e suas atividades co-relacionadas, preparando seus filhos para a competição mundo afora.