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Enviada em: 09/04/2018

O analfabetismo funcional é consequência de uma educação básica deteriorada. Além disso, a falta de incentivo a leitura por parte da família e da escola, agravam ainda mais o problema, haja vista que crianças com uma formação educacional deficiente não se tornam adultos críticos quanto as suas responsabilidades, direitos e deveres.  O ensino de nível básico vigente no Brasil, é divido em duas etapas: Ensino Fundamental Um, e Dois. A transição entre esses períodos causa significativas mudanças no rendimento escolar das crianças, pois na maioria dos casos, acabam por mudar de escola e consequentemente de professores, que antes lhes davam atenção individual, além de lhes ensinar todas as disciplinas. Tal alteração é periculosa, uma vez que compromete a continuidade da alfabetização dos infantes, devido ao número exacerbado de alunos que os novos pedagogos possuem, o que lhes confere um ritmo único para todos eles, excluindo assim as dificuldades pessoais de cada aprendiz.   A descontinuidade do processo de alfabetização das crianças, juntamente com leituras obrigatórias e a sobrecarga de conteúdos passados no início do Fundamental Dois, geram uma falta de interesse nos alunos. Outrossim o desestímulo é intensificado em casa, onde muitos desses párvulos não recebem um incentivo adequado, a leitura e aos estudos, por parte da família. Um dos motivos para isso, é a má formação educacional dos próprios familiares, que não receberam incentivo quando crianças, fazendo com que o ciclo se perpetue e o analfabetismo funcional se intensifique.   Por conseguinte, o Ministério da Educação (MEC) deve criar programas de incentivo a leitura, no qual as escolas organizariam clubes do livro, onde seriam abordados e avaliados obras infanto-juvenis. Em consonância com tais projetos, as escolas deveriam promover palestras para pais e responsáveis mostrando a importância da leitura no processo de formação e alfabetização das crianças. Jovens leitores se tornam adultos críticos e cientes de suas responsabilidades como cidadãos.