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Enviada em: 05/04/2018

A política no analfabetismo Em 1950, consideráveis reformas educacionais ocorreram no Brasil, e à muito, modificaram os mecanismos de aprendizado. No ano de 1992, Paulo Freire, filósofo e pedagogo brasileiro, elaborou no governo Fernando Henrique, a Lei das diretrizes curriculares, que em seu pleno exercício; estabelece ao ensino público um currículo obrigatório nacional. Tais modificações, alteram enormemente, o processo de alfabetização e embora, hoje em dia, seja requerido um desmanche em tais decisões, destarte, agravar-lhe-ia, falhas executivas.   No panorama internacional, exame de avaliação do ensino (PISA), dados comprovam a permanência do Brasil em penúltimo no ranking mundial; o aumento do analfabetismo funcional, indubitavelmente, ao passo que, diminui-nos perante o cenário mundial, também diminui a capacidade crítica do brasileiro.   Posto isto, enfrenta-se atualmente, um grave impasse na reconstrução do ensino público e, esses agravamentos nos índices de analfabetismo funcional afetam diretamente o futuro da nação. Em seu livro: “Ideologia e educação”, ( 1981), Freyre elucida tais conflitos, antecipando uma abordagem parcializada, fortemente influenciada pelo Marxismo de Lênin; no contexto das falhas no processo de alfabetização nota-se, não há imparcialidade no ato educacional.    Dessa maneira, é possível inferir que, a educação é muito importante na formação da autonomia, da crítica e do cidadão. Portanto, o processo de aprendizado é também um ato político e social, longe de trabalhar idealmente o aprimoramento cognitivo pautado pela ação do poder executivo. Consequentemente, determinada por tal circunstância elucidada, têm-se o ensino nas mãos dos governantes, a depender da ética e dos princípios destes. Assim, a viabilização de uma centralização metodológica e disciplinar possibilitados pela Lei das diretrizes, em muito está relacionada à um ato político, que direciona a aprendizagem aos viéses ideológicos, no qual em muitos aspectos bloqueia a capacidade do professor de desenvolver as disciplinas de acordo com o perfil de cada turma e explorar os potenciais dos seus alunos.   Exposta tal problemática, medidas efetivas são necessárias, por quanto, em virtude da totalidade dos problemas presentes, a adequação de um método de alfabetização atualizado, é ideal para as crianças. Cabe ao MEC, incluir na formação dos professores, acesso a conhecimento sobre os métodos de alfabetização atuais. Como, por exemplo, o método fônico que é estudado pela University Stanford, e segundo eles; tudo indica que este método, produz mais conexões cerebrais do que quando as crianças são instruídas a memorizar palavras, e por isso, o benefício acelera o processo de aquisição da leitura, para os brasileiros, por fim, há a possibilidade de redução dos analfabetismo funcional.