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Enviada em: 16/09/2019

Entre os anos de 1964 e 1985, período da ditadura militar no Brasil, o número de pessoas desaparecidas sofreu aumento exponencial. Atualmente, essa problemática persiste, pois, problemas nas relações familiares e a falta de incentivos governamentais auxiliam na não mitigação da mesma.     Em primeiro lugar, são notórios os problemas de relações familiares no Brasil. Segundo Zygmunt Bauman, esse processo ocorre por causa da superficialidade dos relacionamentos no mundo contemporâneo. Em conformidade com o filósofo, o número de pessoas que saem de seu âmbito familiar, sem deixar vestígios, aumentou nos últimos anos. Esse dado, mostra-se mais expressivo entre adolescentes e pessoas LGBT´s por causa da falta de aceitação e negligência familiar em relação a orientação sexual dos mesmo.     Além disso, a falta de investimentos do governo dificulta a solução do problema. De acordo com a ONU, a não solução dos casos de desaparecidos resulta na intensificação do problema gerando, portanto, o aumento dos casos de sequestros e tráfico de pessoas, principal causa de desaparecimento de pessoas em países da América Latina. Nesse contexto, embora haja  no Brasil leis de que assegurem o apoio a família com pessoas desaparecidas, as mesmas não são praticadas, visto que, os investimentos nas buscas por indivíduos é bastante baixo resultando, consequentemente, na estagnação dos casos.     Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal junto aos órgãos de segurança estaduais devem por meio de psicólogos e policiais implementar palestras e projetos sociais a fim de esclarecer e conscientizar a população quanto o problema. Ademais, os centros de denúncias devem ser ampliados, auxiliando assim na redução do número de desaparecidos.