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Enviada em: 16/06/2018

Fugindo do antigo padrão       O século XXI iniciou com muitas revoluções tecnológicas. Mais ou menos dos anos 2002 até 2004 muitos brasileiros já tinham acesso ao telefone celular. Os anos subsequentes foram marcados por evoluções no uso da tecnologia de modo impressionante. A criação de novas plataformas para usos diversos, aplicativos e sem falar da facilitação do acesso a Internet, feito que até o ano 2005 não era algo regular no dia a dia de muitos brasileiros. Nas formas de se locomover houveram mudanças, hoje são, em sua maioria por aplicativos de celular e as de assistir filmes e programas também, tudo por meio de aplicativos específicos. Entretanto um ponto importante a ser ressaltado é como aqueles serviços como televisão a cabo e transportes particulares que devem receber a autorização do governo para atuar vão parar em meio a todas essas modernizações?       Recentemente no Brasil houve a liberação de um aplicativo onde carros particulares podem transportar pessoas, assim como os táxis fariam, porém aqui vem a diferença: além de não serem sinalizados como carros transportadores e não pagarem imposto como taxistas devem, cobram um preço muito mais baixo que seus concorrentes. Após a legalização do aplicativo, taxistas por todo país fizeram manifestações contra a tal. O motivo? Simples, enquanto para ser um taxista é necessário: tirar uma carteira específica (o “carteirão”), comprar o prefixo, entrar em uma rádio ou empresa administradora dos serviços, pagar todos os impostos por corrida e pintar o carro. Enquanto para ser um motorista do aplicativo é necessário somente nome completo, endereço, CPF, número de celular e um carro próprio. Ou seja, não vale mais a pena prestar esses serviços de táxi ao governo.       Uma outra situação que demonstra essa mudança no padrão, são as novas empresas de filmes e séries que cobram hoje preços em torno de R$20,00 por mês para o consumidor assistir à tudo o que quiser e onde preferir, ver em frente a um aparelho de televisão não é mais necessário. Essas empresas estão tirando público das operadoras de televisão, pois permitem o usuário assistir àquilo que ele deseja na hora e lugar que preferir.        Há lados bons e lados ruins, o lado bom, é que novas empresas são criadas e incentivadas a crescer e se modernizar. Já o ruim é que as antigas são extremamente injustiçadas na hora do cliente escolher entre uma e outra, já que os preços de aplicativos são muito mais baratos. Para os aplicativos de carro, o governo deveria cobrar uma regularização semelhante a dos concorrentes antigos  e reduzir os impostos aos motoristas de táxi. Já para os aplicativos de vídeo, a ANATEL poderia tomar algumas atitudes de modernização para manter os serviços de televisão a cabo em alta.