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Enviada em: 03/04/2017

Revolução Bauniana      O mundo, ao longo de sua existência, passou por três revoluções industriais e caminha para a quarta: a Revolução Tecnológica. A globalização está intrinsecamente ligada à este cenário, controlando o enorme fluxo de informação que se dispersa ao redor do planeta. Entretanto, a expansão das tecnologias vem causando conflitos referentes ao uso de aplicativos, cada vez mais crescente, em contrapartida às empresas tradicionais. Com isso, são observadas mudanças não benéficas em sua totalidade, no mercado de trabalho e nas relações sociais.     É indubitável que as novas tecnologias demandam um ofício mais exigente. Para Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de a sociedade agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, notam-se como os novos aplicativos forçam as empresas a terem uma Mao de obra mais qualificada e que saiba lidar com equipamentos modernos sem prepara-las previamente, tornando-se um intenso fato social. Assim, o fortalecimento da exclusão daqueles que não se encaixam nesse novo modelo de mercado de trabalho funciona como agravante do problema das consequências que a Revolução tecnológica traz para o país.     Outrossim, destaca-se o uso crescente de aplicativos como impulsionador da diminuição das interações sociais. Segundo Bauman, vive-se um tempo chamado de Modernidade Líquida, no qual as relações entre os indivíduos são superficiais e frágeis. Analogamente pode-se atribuir o processo da expansão desses programas à ideia do sociólogo, uma vez que, a socialização no ambiente de trabalho ou na comunicação direta de pessoa para pessoa é afetada por essa tecnologia e diminui as relações sociais. Desse modo, evidencia-se a importância de uma cautela maior no uso desses aplicativos como forma de combate à problemática.     Entende-se, portanto, que embora a revolução Tecnológica represente um avanço na modernização, ainda há muitos obstáculos no mercado de trabalho e no campo social a serem superados. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal crie em parceria com o Ministério do Trabalho cursos profissionalizantes presenciais, que estimulem a interação social ao mesmo tempo em que prepara i profissional para o mercado de trabalho. Dessa forma, o fato social pregado por Durkheim e aplicado ao contexto atual, será gradativamente minimizado no país.