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Enviada em: 07/03/2018

Por mais que a Terra possa ser considerada globalizada, ainda existem nações que vivem em estrutura feudal e com todas as implicações que esse sistema imprime. A quarta Revolução Industrial idealizada na Alemanha consiste em avanços nas velocidade, amplitude e profundidade, o que para muitos terráqueos significa uma grande incógnita no que se refere às questões socioeconômicas. Assim, as nações devem ser divididas em Brasil, as que têm e não têm condições para a execução desse modelo.       No Brasil, as tentativas de mudanças nos regimentos dos trabalhadores e na previdência social confirmam que o atual governo está empenhado a adentrar na nova fase econômica. Uma questão a ser levantada é como alcançar a Revolução em um país que não é proficiente em matemática básica segundo o INEP, entendendo que essa se trata de uma fusão de tecnologia e a interação entre os domínios físicos, digitais e biológicos. O hiato entre a ciência e a capacitação individual não deve ser colocado como um impedimento para o avanço, mas, sim, como etapas a serem cumpridas com o objetivo de acesso a todos os cidadãos.       Nos países desenvolvidos, a educação digital começa ao nascer, a instrução regular técnica é concreta, o domínio biológico é aceito e as mudanças no campo ético são realizadas. Com essa estrutura social, a quarta Revolução Industrial pode ser instalada sem grandes prejuízos e o ponto de inflexão está mais próximo da realidade. Esse ponto, para alguns cientistas cibernéticos, será em 2025 e significa que a maior parte da população estará inclusa no uso desse modelo industrial.       Nas comunidades que não contam com acesso à energia elétrica, esse modelo industrial é utópico e sua implementação nessas coordenadas geográficas, impossível. Dessa maneira, o mundo digital depende que o mundo real esteja configurado para receber a nova atualização, como isso ainda não ocorre, a desigualdade impera. Uma sociedade em abismo, não é válida para essa Revolução, pois depende de acesso virtual contínuo para garantir o domínio.       Para que ocorra uma uniformização no que se refere à utilização desse modelo se faz necessário a configuração de um sistema de Leis que seja aceito pelo mundo inteiro com a finalidade de não provocar guerras, mais desigualdade, além, claro, para que todos desfrutem dos benefícios dessa Revolução. Além disso, viabilizar um regime de ensino e de saúde universais para que não exista discriminação social e que avanços tecnológicos e biológicos possam estar acessíveis a todos os terráqueos. Portanto, com o objetivo de sairmos da Era Flintstones para Jetsons é importante promover o “upgrade” digital e desinstalar as desigualdades sociais presentes.