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Enviada em: 20/02/2019

Com a invenção do CD-ROM,1985, acreditava-se que a pirataria teria seu fim, pois, os elevados custos para piratear tal tecnologia inviabilizavam esse procedimento. É de conhecimento geral que a pirataria tornou-se algo comum e de difícil apenação na justiça, além de difícil localização a aplicação das leis não ocorria de forma devida.    No seculo XXI, vêm ocorrendo inúmeras disputas judiciais entre empresas proprietárias de tecnologias e informações e seus consumidores, vários desses processos envolvem pirataria, como é o caso da Nintendo e o site Rom Paradise, que é acusado de disponibilizar de forma gratuita conteúdo de posse da Nintendo, causando um prejuízo milionário à instituição. Esse tipo de situação têm impacto direto na vida de muitas pessoas, podendo prejudicar do operário ao investidor e até por em risco a integridade das empresas.       As políticas contra pirataria funcionam como uma via de mão dupla, da mesma forma que reduzem o prejuízo causado pela pirataria elas também reduzem o alcance do produto original. Algumas empresas tomam caminhos pouco ortodoxos para não serem impactados com essas falsificações a Sony por exemplo, em uma análise de suas vendas perceberam como poderia ser lucrativo a venda de um dispositivo que já aceitasse a mídia DVD-R pirata de fábrica, com isso seus lucros passaram a vir da venda dos aparelhos leitores e não da mídia pirateada. Embalada com a força da pirataria, essa empresa criou o videogame mais vendido da história com mais de 420 milhões de unidades vendidas.    Evidencia-se, portanto, que além de um problema empresarial este também é um problema cultural em que a própria população se sabota, pois, os danos atingem todas as camadas sociais. É de responsabilidade do Governo uma maior fiscalização e punição dos que infringem a lei e por parte das empresas espera-se a utilização de estratégias pouco convencionais como foi o caso da Sony, a fim de minimizar os prejuízos provenientes da pirataria e maximizar as vendas.