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Enviada em: 26/06/2019

Os piratas da Idade Moderna furtavam as riquezas de outras nações impedindo que elas prosperassem. Séculos depois, a pirataria ainda persiste falsificando remédios, roupas e outros produtos de entretenimento que trazem prejuízos de até 130 bilhões somente no Brasil, segundo dados do site G1. Por conta disso, essas práticas criminosas norteiam graves consequências para a sociedade e, tanto quanto no passado, é um bloqueio à prosperidade.       Nessa perspectiva, a ausência de uma fiscalização eficaz por parte do Estado contribui para a continuação da pirataria. Desse modo, ocorre um rombo econômico no país, prejudicando a arrecadação de impostos que deviam ser investidos em saúde, educação e outros direitos básicos. De acordo com o filósofo Aristóteles, é dever do Estado garantir o "bem-comum" para que todos desfrutem plenamente de seus direitos. Todavia, a falha da fiscalização impossibilita que o "bem-comum" alcance todos os cidadãos.   Além disso, esses produtos podem ocasionar diversos danos ao consumidor. Ao comprar tais mercadorias ilegais, o cidadão trás riscos a saúde, como tênis falsos que são ruins para as articulações, por exemplo. A configuração desse cenário dá-se pela banalização desse crime por causa da ausência de debates nos diversos meios da sociedade. Em sua teoria, o filósofo Habermans afirma que sem diálogo é impossível haver um consenso impossibilitando a harmonia da convivência social. Assim, a falta de debates torna a população vulnerável a nocividade de produtos pirateados.        Portanto, é notável que essas consequência deterioram a sociedade. Dessa maneira, é imprescindível que o Governo através do Ministério da Justiça e em conjunto com a Polícia Federal realize operações  de fiscalizações, principalmente nas fronteiras, para que esses produtos não cheguem ao solo brasileiro. Além disso, o MEC deve promover debates nas escolas para que o "bem-comum" seja desfrutado por todos.