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Enviada em: 14/03/2019

Segundo afirmava Bernard Shaw, ''ninguém é melhor por ter nascido em determinado país ou família'',  não se comprova na sociedade atual, pois o crime de pirataria é um dano não somente a economia de um país, mas também ao trabalho do autor do respectivo produto copiado. Dessa forma, as causas que levam um indivíduo a consumir produtos piratas e às inúmeras consequências do consumo na sociedade devem ser levadas em conta, pois, mesmo de forma impensada, o crime está sendo alimentado.   Em primeira análise, o posicionamento de muitos em não vê a pirataria como um crime a fez se tornar tão banal perante a sociedade. Em conformidade ao exposto, o que leva muitas pessoas a consumirem produtos falsificados é a condição financeira dos mesmos, pois ao desejarem algo que está acima de seu orçamento financeiro, buscam a pirataria para suprir tal necessidade, criando um círculo vicioso que acarretaria no consumo constante da pirataria. Além disso, a sensação de impunidade tanto de quem compra, quanto de quem vende, gera um ambiente propício ao comércio ilegal, pois não aceitando que a pirataria é um crime, tal atividade tornasse lícita na cabeça de muitas pessoas desinformadas.   Em segunda análise, a pirataria atingi diretamente a economia de um país, pois grandes quantidades de dinheiro são deixadas de serem arrecadadas com o comércio de produtos falsos, uma vez que impostos não são pagos, gerando montantes para o crime da pirataria que, segundo uma notícia do site G1, capitaliza mais dinheiro que o tráfico de drogas. Assim sendo, gerando desempregos, destruição de negócios e violação da propriedade intelectual dos criadores dos produtos originais, dificultando, assim, a criação novos produtos, pois há toda uma burocracia para produzir algo, burocracia esta que os falsificadores burlam.    Por concluinte, as consequências da pirataria vai mais além do que só levar um jogo pirata para casa, pois ao alimentar o crime, um lado da balança ganha evidência, enquanto o correto perde seu valor. Nessa perspectiva, cabe às instituições de ensino junto à família, ensinar por meio de atividades interativas e lúdicas às crianças e os jovens o quão a piratara pode ser prejudicial para a economia, para que, desce cedo, elas entendam seus danos e quebrem esse círculo vicioso de pessoas inconsequentes em relação a tal crime, pois já afirmava Nelson Mandela que a ''educação é a arma mais poderosa que alguém pode usar para vencer o mundo''. Ademais, a mídia sabendo de seu papel informativo, deve trazer notícias sobre os pontos negativos da pirataria e como combatê-la, para que com o esclarecimento e entendimento da dimensão do problema, ele seja, em fim, solucionado.