Materiais:
Enviada em: 26/03/2019

Brasil, o maior consumidor de piratarias do mundo. Classificando-a como o ato de plagiar e vender ilegalmente vários produtos de famosas marcas, essa imoralidade, é responsável por agravar os problemas relacionados à grande produção de lixo no território brasileiro, além de estar diretamente relacionada à agravante instabilidade econômica no país.     No livro, A história das coisas, Annie Leonard esclarece como o consumismo está amplamente ligado à preocupante quantidade de lixo atual. Por possuir preços inferiores aos originais, a pirataria contribui indubitavelmente ao fato, pois, a qualidade dos produtos é extremamente baixa, assim, seu descarte é imediato. De acordo com o Abrelpe, 7,9 milhões de toneladas de lixo foram produzidos no Brasil, em 2015, o que justifica o esgotamento dos aterros sanitários em todo o país. Como resultado, resíduos são descartados diariamente em locais impróprios, o que resulta em graves problemas ambientais, como a contaminação dos lençóis freáticos e as inundações decorrentes do acúmulo de dejetos no local de vasão hídrica. Portanto, é merecedor de reajustes o grave ciclo de comprar e jogar fora.    Ademais, esse ato desestabiliza o comércio nacional justamente por ser um tipo de trabalho informal que divide o mercado com as empresas, e essas, por sua vez, têm dificuldade de se manter diante das irresistíveis ofertas oriundas da plagiação. De acordo com a Associação Brasileira de Combate a Falsificação, em 2016, 145 bilhões de reais deixaram de circular entre as corporações legais devido a tal prática. Por exemplo, ao acessar sites não sancionados de filmes, o usuário deixa de contribuir com instituições devidamente autorizadas, como a Netflix, o que resulta no desequilíbrio econômico do comercio formal.   Diante do exposto, é de suma importância que o Ministério da Economia, por meio de testes obrigatórios de qualidade, garanta exclusivamente a venda de produtos autênticos e aprovados em todo o comércio, a fim de diminuir o prescindível descarte em excesso. Além disso, o próprio consumidor deve, no ato da compra, ter a garantia da legalidade do produto, com o fito de enfraquecer tal prática imoral. Assim, o Brasil estará livre do graves problemas oriundos da pirataria.