Materiais:
Enviada em: 22/03/2019

Brasil, o maior consumidor de pirataria do mundo. Classificando-a como o ato de plagiar e vender ilegalmente produtos de famosas marcas, essa imoralidade é responsável por agravar os problemas relacionados à produção de lixo no território brasileiro, além de estar diretamente relacionada à agravante instabilidade econômica no país.   Desde a Revolução Industrial, com o fortalecimento do capitalismo, a sociedade é abundantemente influenciada a comprar e acumular inúmeros sapatos, perfumes e bens materiais. No livro A história das coisas, Annie Leonard esclarece como o consumismo é o grande causador dos recentes problemas ambientais, entre eles, o excesso de lixo. Infelizmente, no ilegal mercado falsificador, os indivíduos são atraídos pelo baixo preço, em especial nas datas comemorativas, e acabam contribuindo com o ciclo vicioso de comprar e jogar fora. Devido a isso, um produto plagiado não apresenta a mesma qualidade do original, logo, o consumidor contribui com a atual produção de resíduos descartáveis.    Ademais, esse ato desestabiliza o comércio nacional justamente por ser um tipo de trabalho informal que divide o mercado com as empresas, e essas, por sua vez, tem dificuldade de se manter diante das irresistíveis ofertas oriundas da plagiação. De acordo com a Associação Brasileira de Combate a Falsificação, em 2016, 145 bilhões de reais deixaram de circular entre as corporações legais devido a tal prática. Por exemplo, ao acessar sites não sancionados de filmes, o usuário deixa de contribuir com instituições devidamente autorizadas, como a Netflix, o que resulta no desequilíbrio econômico do comercio formal.   Diante do exposto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente e ao da Economia atentar-se, por meio de inspeções, à qualidade e autenticidade dos produtos ofertados no comércio brasileiro, com o fito de evitar o inútil descarte de utensílios. Outrossim, é de suma importância que os próprios consumidores busquem consumir o original, com o intuito de extinguir o mercado da falsificação. Só assim, o Brasil deixaria para trás não só a liderança do ranking, como também, os problemas ocasionados pela pirataria.