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Enviada em: 07/04/2019

A pirataria é um dos crimes mais recorrentes atualmente, no Brasil, 59% de filmes vendidos são piratas e 48% de produtos do ramo da música são falsificados. Este crime se define pela reprodução e tentativa de lucro em cima de produtos de terceiros sem a autorização dos mesmos. O ato da pirataria pode ser visto como inofensivo para a maioria da população que compra produtos piratas, mas algumas das maiores consequências disso se dão nos setores financeiros e sociais da sociedade.       As iniciativas privadas e o Governo são as organizações que são mais atingidas pela pirataria. Existem inúmeras empresas privadas de streaming de filmes e músicas, como Netflix e Spotify, que se mantêm ativas devido as assinaturas de membros, porém com a avanço da pirataria em massa, o público opta por filmes e músicas gratuitas ou mais baratas, segundo o Fórum Nacional Contra Pirataria, os maiores sites de pirataria de filmes tiveram oito vezes mais acessos que o Netflix entre 2015 e 2016, com isso a empresa sai no prejuízo, e sendo ela uma empresa legal, terá que pagar impostos para o Governo, entretanto como a empresa arrecadou menos, o Governo deixará de adquirir milhões em impostos também, causando uma bola de neve no mercado financeiro pois a pirataria é um negócio ilegal, portanto não deve imposto algum para o Governo.       Junto da bola de neve financeira, se dá o maior problema da sociedade atual: o desemprego. A pirataria é considerada pela Interpol como o crime do século, essa atividade ilegal visa apenas o lucro para o criador do produto pirata e o vendedor final, desviando totalmente da fiscalização e impostos do Governo; consequentemente há devastação na concorrência leal, que não competirá com os preços mais baratos, gerando quebra em empresas legais, corta a oportunidade de investimentos e, assim, há a obliteração de empregos formais que trabalham no ramo que foi vítima dos produtos piratas. Assim, o número de desempregados aumentará, e não terão como voltar para o mercado, pois não haverá mais criação de mais empregos na indústria que trabalhavam anteriormente.        Inexiste uma política pública consistente de enfrentamento á pirataria. Exitem dois métodos eficazes para a redução do crime: aumento da fiscalização e campanhas. A fiscalização precisa ser feita corretamente e mais rigidamente por órgãos contra pirataria, como o Conselho Nacional de Combate à Pirataria que ano após ano perde sua força realizando menos atividades. Campanhas nacionais deverão ser feitas nas mídias por meio de propagandas apresentando o que é a pirataria e mostrando números de desempregos para a massa da população entender rapidamente do que se trata e sua consequência, e essas propagandas seriam realizadas em horários com maior número de telespectadores para serem mais eficiente. Apenas assim o crime do século terá seu fim.