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Enviada em: 10/04/2019

O crime do século XXI, de acordo com a Interpol, é a pirataria. O enorme crescimento das redes sociais  possibilitou o crescimento da circulação de produtos ilegais e de fácil acesso a filmes, músicas e entretenimento no geral. O entendimento do custo do entretenimento e do retorno ao produtor é de extrema importância para a redução da recorrência de tais crises.   O alto custo de atividades culturais é fator precedente da pirataria. Com a globalização, o acesso a informações foi ampliado e as desigualdades sociais estreitadas. Dessa forma, a transformação do cinema e música em atividade segregadora ocorreu, demonstrando o caráter economicamente valorizado da cultura. Por tais motivos, a pirataria surgiu entre as comunidades que desejam acesso mas não tem a capacidade monetária de possuí-lo.   A propriedade intelectual e econômica de artistas deve ser preservada em detrimento ao uso ilegal de entretenimento. É evidente que o dinheiro, tempo e talento investidos no produto final, devem ser recompensadas para a continuidade do processo criador do mesmo. No Brasil, houve 100 mil desempregados nas indústrias de filmes e música ao longo de um ano. Dessa maneira, a pirataria refuta investimentos na área consumida e possibilita que o lucro gerado pelo consumo da mercadoria volte para o produtor, diminuindo empregos.   Em conclusão, a pirataria é um problema prejudicial à economia e tem suas causas fundamentais no preço do entretenimento. Ademais, o consumo de filmes é direito populacional e não deve ser uma atividade de alto preço. Por esses motivos, é de responsabilidade dos grandes centros  de dissociação cultural, como emissoras de televisão e cinemas, promoverem festivais e eventos gratuitos ou de baixo preço. Com isso, aconteceria o entretenimento  da população, acabando com a necessidade de busca de lazer ilegal e ainda incentivando a produção e exibição de filmes e música, o que aumentaria o retorno financeiro de empresas. De tal modo, a pirataria sofreria declínio na sociedade.