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Enviada em: 12/04/2019

Na atual crise econômica enfrentada pelo Brasil, o alto índice de desemprego, bem como o despencamento da renda, favorece o aumento da incidência de um crime menor:a pirataria. Por meio desta, apesar da geração de empregos informais, autores e empresas tem seus direitos feridos. Além disso, o mercado que financia a pirataria vem lesionando consideravelmente a economia nacional, uma vez que o país perde R$130 bilhões anualmente, conforme o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade.     Em uma análise inicial, a aquisição de produtos falsificados, que muitas vezes se associa a falta de renda por parte do consumidor, pode até trazer danos à saúde do mesmo. O dado alarmante do Conselho Nacional de Combate à Pirataria que comprova a existência de resíduos plásticos hospitalares na composição de bonecas falsificadas chinesas averigua  tal tese. Além de tais prejuízos, é notório que produtos pirateados dispõem de durabilidade e qualidade rebaixados.   Não somente à esfera pública a pirataria causa danos, mas também à privada. O consumo de exemplares falsificados implica na queda das vendas dos originais.Tal atitude é responsável pela desestimulação de empresas,artistas,marcas quanto ao desenvolvimento de novos produtos. Desse modo, um grande número de empregos formais deixa de ser criado, uma vez que os lucros das empresas passam a não compensar os prejuízos. "58 mil empregos não puderam ser criados devido à pirataria" e "a indústria cinematográfica perde R$2 bilhões anualmente " são dados que ilustram a tese em questão.   Desse modo, mudanças são urgidas. Cabe ao Ministério da Justiça e Cidadania a criação de projetos que visem mudar o pensamento geral acerca da pirataria, uma vez que esta é vista como uma violação menor. A partir de debates, campanhas de conscientização e outras abordagens, tal medida traria uma nova perspectiva do crime em questão, que deixaria de ser considerado uma atitude do "jeitinho brasileiro".