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Enviada em: 24/05/2019

Há muitos anos, indivíduos apátridas ladrões de mercadorias em alto-mar, foram chamados de "piratas". Hoje, não em barcos, mas navegando pela internet ou fora do meio virtual, grande parte da população brasileira desfruta da "pirataria". Além de ser um ato desonesto, criminoso, a pirataria influencia nos impostos advindos dos produtos, gera desemprego, compactua com grupos que efetuam lavagem de dinheiro por meio do pirateamento e desvaloriza o trabalho dos artistas.     Para produzir conteúdo artístico ou utensílios, domésticos, roupas, entre outros, há um custo alto para o país, que será restituído com o sucesso e a valorização do que foi executado. Ademais inúmeros empregos são gerados para a produção. Ledo engano, assim deveria ser, mas não é. Milhares de brasileiros compram no comércio informal e adquirem produtos falsificados. Como consequência ocorre uma interferência negativa na economia do país, uma redução de empregos formais, a sustentação da lavagem de dinheiro que é mascarada pela pirataria e o cliente, que além de ter um produto que perdeu a qualidade, corre o risco de sair no prejuízo por não ter a garantia.    No meio artístico o ato desonesto e egoísta, além de ter as consequências já supracitadas, ainda influencia na carreira dos criadores, principalmente no núcleo da música nacional que muitas vezes não tem o seu valor reconhecido. Os sites que fornecem o conteúdo para o ''download'' levam tempo para ser descobertos pois geralmente são hospedados em servidores de outros países, o que dificulta a ação do responsável pela apreensão, a Polícia Federal no caso, que também falha pois é fato que o país tem tecnologia e profissionais o suficiente para tomar as atitudes cabíveis e necessárias.    Para intervir neste impasse, que atrapalha economia do país e a própria vida dos aliados a esse crime faz-se necessário que o Ministério do trabalho em parceria com os artistas brasileiros crie propagandas relacionando ao uso da pirataria como gerador do déficit econômico e de parte do desemprego. Ademais o Ministério da Justiça e Segurança Pública poderia reforçar as ações da PF de busca e apreensão de locais físicos e virtuais. Somente por meio desta conscientização e colaboração do público e do produtor é que o país dará início a uma possível solução ou redução do comércio pirata.