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Enviada em: 21/05/2019

Em um país marcado pelo capitalismo e pela valorização do status social, como é o caso do Brasil, é normal que haja o impulsionamento da comercialização de produtos piratas, por parte da população de classe social mais baixa, que busca adquirir mercadorias de marcas famosas mas com valores mais acessíveis do que as originais. Porém ao fazer isso, essa parcela da sociedade acaba financiando cada vez mais o comércio de objetos falsificados. Outrossim, essa prática de obter produtos falsos ocasionam graves consequências, como por exemplo, problemas de saúde à população que os utiliza, e também a perda de arrecadação tributária por parte do governo.       Em primeiro plano, verifica-se a questão da saúde que envolve as pessoas que utilizam produtos piratas como os óculos, por exemplo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia o uso desses itens falsificados pode acarretar sérios problemas nos olhos, como a degeneração da mácula, e também a catarata. Desta forma, o que se consegue notar, é que parte da sociedade está colocando em primeiro lugar a necessidade de ter um produto parecido com o original, e em segundo, a própria saúde.       Concomitantemente a essa questão da saúde pública, se tem a dimensão da perda de arrecadação de impostos sobre as mercadorias falsificadas. Segundo o site de notícias O globo, o Brasil deixa de arrecadar em impostos cerca de 30 bilhões de dólares por ano, por causa da comercialização de produtos falsificados. Consequentemente, o país deixa de investir esse valor em questões de suma importância para a sociedade, como por exemplo saúde e segurança.       Portanto, para que as consequências da pirataria sejam reduzidas, o Ministério da Saúde, deve divulgar propagandas institucionais - com postagens nas redes sociais - ratificando a necessidade de evitar o uso de produtos falsificados, para que a sociedade conheça os riscos de utilizar esses tipos de itens. Em adição, é preciso que o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, intensifique a fiscalização sobre os produtos de origem duvidosa comercializados no país, por meio de supervisionamento de lojas físicas e online - procurando mercadoria com preço muito mais baixo que o normal - de maneira que se consiga evitar a comercialização de produtos piratas, e consequentemente a isso, o Brasil irá parar de perder tanto em arrecadação tributária.