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Enviada em: 22/05/2019

O termo "pirata" era designado para aqueles faziam vendas ilegais nos mares da Odisseia de Homero, no período da Grécia antiga. Hoje em dia, a pirataria é a prática de comercializar bens sem a autorização dos proprietários de certa marca. Embora seja atraente adquirir um produto semelhante ao original graças ao seu caráter facilitado e de baixo custo, esse comércio gera danos sociais, contribuindo para a perpetuação do trabalho escravo em países emergentes e o risco de saúde na fabricação dessas mercadorias.     Em primeira análise, a pirataria encontra terra fértil na estimulação da prática da mão de obra precária e desumana. Assim, pesquisas feitas pelo jornal "El país" mostram que a China e a Turquia são os principais países onde são produzidas a maior parte dos produtos piratas no mundo. Dessa maneira, essas nações são conhecidas por apresentarem os piores índices de condições de mão de obra, como não remunerarem os trabalhadores, não alimentá-los e serem obrigados a produzirem exacerbadamente.      Além disso, como a industrialização desses produtos é irregular, é evidente que não há estudo nem controle das substâncias químicas utilizadas no processamento, colocando em risco o consumidor e principalmente os fabricantes.  Desse modo, o cidadão consume bens de origem duvidosa, os quais, muitas vezes, apresentam substâncias cancerígenas, como em produtos de beleza e brinquedos, que muitas vezes já estão estragados antes de serem consumidos.      Diante disso, é necessário que haja uma simbiose entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com intuito em por em prática as leis já vigentes, que regularizem as práticas de pirataria no Brasil e penitenciem de acordo com a legislação, por meio de agentes federais treinados em como lidar com esse crime, com intuito em apreender os produtos fabricados ilegalmente e repreender essa prática. Dessa forma, ocorrerá a diminuição da problemática, assim como as adversidades que ela acarreta, tal qual a mão de obra precária.