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Enviada em: 23/05/2019

O barato que sai caro       O acesso a produtos de marca a baixo preço concedeu a pirataria um status popular de quase um "Robin Hood  capitalista". Entretanto os danos socioeconômicos são tão abrangentes que o barato acaba saindo caro.     A prática de falsificação e sonegação, além de estimular uma competição desigual entre as empresas que atuam na legalidade e trafegam na contramão, compromete os investimentos em saúde, educação, políticas sociais e geração de empregos, uma vez que ingressa menos dinheiro nos cofres públicos.       O Brasil, assim como o mundo inteiro, vem pagando um preço altíssimo dos prejuízos causados pela pirataria. Segundo o Sindireceita, a pirataria mostrou-se mais lucrativa que o próprio tráfico de drogas, movimentando por ano, mais de 600 mil reais. Além da movimentação bilionária, mais de 96 mil empregos deixam de ser gerados por ano somente no setor do audiovisual.       Portanto, é necessário coagir a pratica de pirataria. Para isso, o Sistema Legislativo pode implementar penas mais duras para os infratores, como período de reclusão maior. Pode-se reforçar o Sistema de Fiscalização Fronteiriça, a fim de impedir que produtos piratas entrem no país. Outra medida importante é a desestimulação do consumo de produtos piratas. Pode-se fazer isso através de propagandas mais detalhadas sobre o impacto da pirataria na economia  e como ela afeta diretamente a vida da população a longo prazo. Medidas como essas podem contribuir para a impressindivel resolução do problema.