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Enviada em: 18/05/2019

No livro "A banalidade do mal", Hannah Arendt expõe que o pior é visto como algo corriqueiro e cotidiano. Sob essa ótica, ao observar-se os malefícios da pirataria para a sociedade, percebe-se uma prática do pensamento de Hannah tanto na teoria quanto na prática que se segue a intrínseca à realidade do Brasil. Nesse sentido, convém-se uma análise de uma dose de fiscalização e de uma falta de contribuição ética para o impasse.    Em consequência do excesso de impostos cobrados no Brasil, nota-se a falta de comprometimento da união para com o acesso de pessoas mais carentes aos acervos culturais. Tendo-se em vista que com valores cada vez mais elevados, essas pessoas irão buscar alternativas mais em conta com a sua situação financeira. A pirataria não é uma transgressão, quando as Políticas Públicas favorecem a exclusão cultural e buscam apenas a rentabilidade e lucros excessivos.  Faz-se então necessário uma rigorosa mudança tributária nos acervos intelectuais, enfatizando: Softwares básicos e utilitários, longa metragens, jogos etc. Além de exercer total recessão sob políticas que visam aumentar ainda mais a prática tributária nesses setores.   A priori, é indiscutível que o ato de piratear inspira as suas causas e seus responsáveis. Em primeiro lugar, não é possível negar o valor dos grupos graves e emblemáticos como a pouca fiscalização. Nesse sentido, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Brasília, apenas 24% dos serviços comerciais são submetidos a um processo de seleção de mercadorias.   Outrossim, a tese de hipoteca também representa um impedimento. Segunda pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, taxa de pessoas que já adquiriram produtos clandestinos por conta do valor reduzido, beira os 90%. Desse modo, é indubitável o fator ético da população como agravante do crime. Nesse ínterim, para Saulo Duarte Ribeiro, a falta de ética, a corrupção encontra-se em solo fértil.   Através disso, portanto, que o Ministério da Defesa deve, por meio da Polícia Federal, promover atos de seleção nos demais centros comerciais, um processo de fiscalizar e assumir os produtos ilegais. Ademais, para Paulo Freire, uma mudança de vida como pessoas e essas mudam o mundo. Destarte, o Ministério da Educação deve ter, por exemplo, o objetivo de abrir a mente dos responsáveis ​​pelo ponto de vista, ao comprar mercadoria pirata, estão contribuindo para a manifestação da corrupção sistêmica em seu país.