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Enviada em: 19/05/2019

Na série americana "Todo mundo odeia o Chris", o personagem Perigo trabalha com a pirataria, de modo a  comercializar produtos de origem e qualidade questionáveis, como um perfume que causa alergia na mãe do protagonista. De maneira análoga, no Brasil hodierno, tal quadro faz-se uma realidade, o que atinge a seguridade econômica e da população. Com isso, fica claro o impasse, seja pela insuficiência estatal, seja pela mentalidade civil.    Decerto, o país possui inúmeras problemáticas. Nesse ínterim, a forte presença da pirataria é manifesta, haja vista a perda nacional de cerca de 720 milhões em tributos graças aos filmes piratas, segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). Assim, nota-se o rompimento das gestões públicas com a óptica de Thomas Hobbes, a qual pontua o Estado como responsável pela harmonia coletiva, pois, apesar do conflito, há a falta de políticas mais efetivas.  Outrossim, vale ressaltar o comportamento cívico como notório impulsionador do problema. Nesse sentido, as práticas sociais ilegais pela vantagem financeira individual com o uso dos artigos piratas é evidente, vista a compra de camisas de equipes de futebol falsificadas. Dessa forma, o coletivo fortalece a lógica da inércia de Newton, que aponta a continuidade de uma configuração até a ação de uma força externa, porque, sem a atuação cívica de combate, como denúncias, a estrutura vigente é perpetuada.    Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que revertam a situação. Nesse caso, cabe às prefeituras o aumento da luta contra a pirataria por meio da ampliação da fiscalização nos centros de comércio e nas fronteiras, a fim de atenuar a inobservância governamental. Ademais, compete às associações comunitárias, aliadas às famílias e escolas, a elaboração de projetos lúdicos, como amostras fotográficas, acerca dos danos promovidos pela pirataria, para desconstruir a atua visão social. Destarte, a realidade do Brasil não será análoga à da série americana.