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Enviada em: 20/05/2019

Com a terceira revolução industrial, houve a invenção de novas tecnologias e alguns meios de comunicação de massa que mudaram a forma como a sociedade se via e se entretinha. Algumas camadas da população, em bus-ca do lazer digital acessível, como CDs, DVDs e jogos, além de outros pro-dutos que usualmente não estão disponíveis para seu poder aquisitivo, a-pelam para falsificados de procedência duvidosa que, apesar do preço, tra-zem prejuízos à sociedade e podem lesar o usuário. As redes de pirataria trazem todo ano milhões em prejuízos aos cofres do governo devido à não arrecadação de impostos, segundo dados do mesmo; esse montante pode ser percebido como um valor que deixa de ser investido em áreas como educação e segurança pública. Além disso, a concorrência desleal promovida pela pirataria prejudica as empresas legali-zadas que contribuem para com o Estado, diminuindo sua receita em decorrência de um menor número de vendas e baixando assim a oferta de empregos formais pelas mesmas. Outrossim, algumas pessoas optam pelos artigos pirateados em decorrên-cia do alto valor dos produtos originais, como é o caso de tênis e óculos escuros; essa decisão, entretanto, pode ser adversa em sentidos além do econômico. O impacto sobre a saúde de um indivíduo por usar, por exemplo, óculos escuros sem proteção UV ou isqueiros que não passaram por testes de segurança são quase sempre negativos. Desse modo, para assegurar que a população tenha acesso à bens de consumo sem prejudicar a economia nacional, é necessário que as empre-sas alvo da pirataria façam versões mais acessíveis de seus produtos, se-guindo o exemplo das plataformas de streaming que, ao massificar o acesso à músicas e filmes conseguiram baratear o serviço e assim diminuir a demanda por pirataria. Essa massificação pode ocorrer com produção em maior escala dos itens ou a criação de versões com produção mais mi-nimalista, opção mais ecológica que preza pela diminuição dos processos produtivos e pela função em detrimento da forma.