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Enviada em: 21/05/2019

Sabe-se que o fenômeno da pirataria é relativamente novo, do início do nosso século. A sua cadeia logística provoca vários tipos de alterações de cunho social, econômico e cultural. Essas transformações acarretam diversas resultante em nosso país, demonstrando a realidade do povo brasileiro. Diariamente somos bombardeados com publicidade que incita-nos a adquirir determinado produto, o marketing está aí para embasar esse fato: instiga-nos a possuir algo que, muitas vezes está aquém de nossa realidade econômica. A maioria da população é composta por assalariados ou desempregados e a pirataria é vista como uma alternativa de supressão de desejo, como, por exemplo, do adolescente que não tem como comprar aquela camisa da Lacoste que ele viu na televisão. O desejo desta pessoa foi atendido, mas de forma ilícita, pois ao adquirir esse tipo de produto, a pirataria desencadeia: problemas de saúde, a não arrecadação de impostos, desemprego e outros fatores que prejudicam a nossa sociedade.  A triste constatação é que a população não pensa nessas consequências, de estar fomentando algo ilícito, o que importa mesmo é consumir. As várias iniciativas do Estado em demonstrar o quão nocivo a pirataria parecem ser indiferentes, quando a vida do assalariado não melhora, sob o ponto de vista econômico, ele não tem alternativa: ou escolhe pagar a conta de luz, ou escolhe comprar aquele acessório, que é muito caro, que ele deseja. Se há demanda, é porque há oferta, e muitíssimo mais barato. Para remediar essa situação seria necessário reestruturar o sistema, para que a sociedade pudesse usufruir de produtos de boa qualidade, independentemente de classe social; pensar na melhoria do poder aquisitivo do povo, redução de alguns impostos; na educação, na conscientização, demonstrando de forma massificada o quanto é prejudicial para a sociedade,pois essa mudança refletiria-se, mesmo que minimamente, na melhoria da sociedade.