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Enviada em: 26/05/2019

Brás Cubas o defunto autor de Machado de Assis, diz em suas '' Memórias Póstumas " que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Talvez hoje ele percebesse acertada a sua decisão: a postura de muitos brasileiros á frente do comércio ilegal de  produtos piratas em feiras comerciais tratada como algo legal é uma das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Contudo, surge a problemática das consequências da pirataria que persiste profundamente a realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela falta de emprego honesto.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil a questão da pirataria rompe essa harmonia, haja vista que, embora a lei exista, ela não se aplica de forma eficiente, acarretando assim, impunidade aos fabricantes e comerciantes de produtos plagiados e danos físicos e morais as vítimas, que trabalham duro para fornecer matérias de qualidade aos clientes e acabam ganhando um prejuízo por ter no mercado uma  mercadoria parecida e com um custo de valor mais baixo que o original.    Faz-se mister, ainda, salientar a falta de emprego digno no mercado de trabalho, como impulsionador do problema. Já que na maioria dos casos os produtos falsificados são comercializados em camelôs,  de onde muitos  tiram sua renda familiar  para levar o alimento para a mesa no fim do dia, e na falta de opção vão para o lado negro do comércio. As consequências da pirataria no Brasil é grande, pois, gera prejuízos no desenvolvimento lucrativo do  país. Segundo o site: dandonota.wordpress , só na indústria virtual o rombo ultrapassou os 2 bilhões de reais em 2006. Isso gera indignação e desanimo para os demais prejudicados.      Infere-se, portanto que a pirataria no Brasil é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao (MEC) Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas, uma vez que ações culturais coletivas tem imenso poder transformador a fim de que a comunidade escolar e a sociedade no geral - por conseguinte - conscientizem-se. Desse modo a realidade distanciar-se a da alegoria de Platão para que gerações futuras não vivam as sombras da sociedade.