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Enviada em: 24/05/2019

No século XVI, um dos maiores perigos dos mares eram os piratas, que saqueavam tesouros de outros navios, em busca da obtenção de riquezas e poder. Na atualidade, ocorre um tipo de roubo semelhante: a pirataria, que é a venda ou utilização do original ou cópia de um objeto. Este problema tem como principais consequências o prejuízo econômico ao país e o dano ao próprio consumidor.    Em um primeiro plano, é possível perceber que a pirataria prejudica economicamente o Estado. Os impostos que seriam arrecadados por meio da compra dos produtos originais através de lojas ou sites legais é desviado pelos criminosos, como foi comprovado por dados da Interpol, que apontam que 522 bilhões de dólares são movimentados por ano devido à esta transgressão. Esta quantia roubada seria utilizada para investimentos no país, como nos setores da educação, saúde e segurança e sua ausência pode gerar sérios problemas na administração desses locais. Dessa forma,  estes saques podem gerar déficit na gestão dos departamentos públicos, o que afetará o cotidiano da sociedade.    Outrossim, vale destacar que a pirataria pode gerar graves detrimentos ao consumidor. Um canal do Youtube, chamado "Porta dos fundos" realizou um vídeo acerca deste tema, no qual uma mulher compra produtos falsificados em um camelô e o vendedor profere vários problemas que cada insumo pode causar à compradora, como por exemplo um óculos escuros que pode desencadear uma cegueira. Analogamente à obra, percebe-se que, apesar de possuírem um preço menor -principal motivo de perpetuação deste crime- essas mercadorias não possuem garantia e não são confiáveis, podendo gerar danos reais aos clientes. Sendo assim, a obtenção de objetos a partir deste meio ilegal pode ser prejudicial ao próprio indivíduo.    Torna-se evidente, portanto, a necessidade de combater a pirataria na sociedade. Para isso, cabe ao Ministério de Educação e Cultura (MEC), por meio de verbas governamentais, a realização de campanhas publicitárias nas redes sociais que conscientizem o indivíduo acerca deste crime e dos malefícios que este pode causar aos cidadãos, com o objetivo de mitigar a sua ocorrência. Dessa forma, a humanidade possuirá um maior conhecimento sobre esse modelo de saqueamento, a fim de estimular a compra dos produtos originais e evitar a obtenção de insumos por meio da ilegalidade.