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Enviada em: 25/05/2019

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o comércio de produtos piratas movimentou cerca de 461 bilhões de dólares em todo mundo em 2018. Tamanho rombo financeiro mundial acaba por gerar consequências a sociedade como um todo, já que afeta não só o setor público quanto o setor privado da economia e gera riscos ao consumidor.    Primeiramente, há de se frisar a grande defasagem na arrecadação de impostos, os quais geram um deficit para a população, cujo dinheiro deixa de ser convertido para a estruturação do país - não tem verba para investir nas melhorias urbanas, por exemplo. Analogamente, com a falta de movimentação financeira adequada, boa parte dos setores econômicos também são atingidos, sendo a venda prejudicada pelos produtos falsificados o comércio não consegue se sustentar, como resultado disso, milhões de pessoas acabam desempregadas.    Somado a isso, deve se validar os riscos que um indivíduo sofre ao adquirir um produto ilegal, pois tanto a saúde como a segurança dos consumidores são afetadas. Não é feita neles a fiscalização necessária, o que pode ser um problema, como utilização de produtos tóxicos ou mesmo um produto eletrônico mal projetado que gere curto circuitos, o qual pode resultar até mesmo na morte da pessoa.    Dessa forma, frisa-se que a pirataria tem consequências que não se limitam apenas em aquisição de um produto não autorizado, mas abalam o setor econômico de um país como pode resultar em problemas ainda maiores ao cidadão. Assim, para combater esse crime é necessária a participação da população denunciando locais que façam comércio desses produtos de maneira a fiscalizar e apreender tais mercadorias; além disso, é importante a participação do governo, que coloque nos colégios palestras que elucidam sobre os riscos que a falsificação pode trazer a cada cidadão, conscientizando desde cedo sobre como afeta direta ou indiretamente cada um.