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Enviada em: 14/08/2018

Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos as pessoas de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. Hodiernamente, observa-se uma realidade oposta da mencionada pelo filósofo , ao analisar os desafios os quais muitos jovens enfrentam quando se trata de educação universitária . Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência governamental bem como os fatores financeiros, relacionam-se diretamente com o problema.    Convém ressaltar, a princípio, que a falta de investimentos do governo nas universidades é um fator determinante da problemática. A Constituição do Brasil - promulgada em 1988 durante a Nova República- reconhece como dever do Estado oferecer uma educação de qualidade para todos os cidadãos . No entanto, ao analisar as faculdades públicas do Brasil, vê-se que tais direitos não estão sendo de fato cumpridos, uma vez que, além da infraestrutura ser caótica e a segurança ser precária, a insuficiência de docentes dificulta de maneira significativa a formação universitária da população.              Ademais, outro ponto relevante a ser analisado, é a dificuldade de alguns sujeitos manterem-se nas instituições, sendo elas públicas ou privadas. Apesar do ensino superior ter passado por uma série de mudanças nos seus meios de acesso, com o Enem, o Fies, o Prouni, as cotas sociais e raciais, muitos jovens, mesmo sendo cotistas, não conseguem arcar com os custos financeiros nas graduações, uma vez que, para a manutenção diária, são necessários gastos com alimentação, xerox , transporte e em alguns casos, moradia. Assim, vê-se que o auxílio governamental é de extrema importância para resolução do obstáculo.     Diante dos fatos supracitados, nota-se que o ensino superior é um desafio da contemporaneidade o qual evidencia a importância de políticas públicas acerca dessa questão. Primordialmente, cabe ao Governo Federal aumentar os investimentos na área educacional a fim de melhorar a estrutura interna e aumentar o número de educadores qualificados nesses locais. Idem, o Ministério da Educação, além de oferecer as cotas, deverá disponibilizar aos estudantes de baixa renda, auxílios financeiros tanto nas instituições públicas como nas privadas, a fim de  oferecer a todos as mesmas oportunidades, assim como é garantido na Constituição. Ao percorrer esse caminho, espera-se que a adversidade seja gradativamente minimizada.