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Enviada em: 01/09/2018

Ao longo dos anos, o ensino universitário,historicamente, elitista e excludente, sofreu muitas mudanças não só ampliando os meios de acesso, mas também na sua estrutura. Para que isso acontecesse, vários projetos foram criados, como FIES, PROUNI, e o próprio ENEM, os sistemas de cotas nos vestibulares, a proliferação de instituições particulares e o crescimento de unidades, contribuem para uma maior entrada e diversidade de pessoas nesse meio. Apesar de todo esse avanço, ainda há muitas dificuldades nesse ensino, como a falta de investimentos e à evasão universitária, que corroboram para um panorama de difícil resolução. Em primeiro lugar, é importante salientar que a falta de investimentos começa desde a base, prejudicando, futuramente, a formação universitária. A formação do ensino superior depende muito dos ensinos anteriores, desse modo a falta de professores, de livros didáticos, de merenda, de disciplina e foco nas escolas de fundamental e médio, influenciam o panorama atual das universidades, que conta com alunos pouco preparados para aquela realidade. Além disso, a falta de incentivos para pesquisas, na construção de prédios e cursos novos, como por exemplo, na UEZO(Universidade Federal da Zona Oeste),no Rio de Janeiro,em 2016, na qual ocorreu um corte de 99% nos investimentos, contribuem para um campus sem bolsa de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, sem professores e sem limpeza. Dessa maneira, há uma grande dificuldade para os alunos concluírem os seus cursos. Em vista disso, há um crescente aumento no números de estudantes que desistem dos seus cursos. Na maioria das vezes, o aluno que entra na universidade, precisa percorrer vários obstáculos para permanecer no curso, pois são advindos de escolas com ensino escasso ou o próprio desinteresse no ato de estudar, e assim apresentam uma ausência de conteúdos básicos. Ademais, a falta de conhecimento sobre o seu perfil psicológico, faz com que muitos escolham cursos que,primeiramente, sejam interessantes, mas,no fim, não assemelham-se a sua verdadeira vocação. Fica evidente, portanto, que é de sua importância melhorar esse panorama de descaso com a educação superior. Então, o governo federal e estadual em parceria MEC, devem aumentar os investimentos nas UF’s e nas escolas de base,para ampliar a área de pesquisa dos cursos, realizar mais concursos para a contratação de professores, aumentar e melhor a infraestrutura dos campus e escolas, dessa formar conservando o ensino e diminuindo os obstáculos enfrentados por esses universitários.