Enviada em: 19/10/2018

O sociólogo Émile Durkheim afirma que o fato social é grande influenciador no determinismo. Desse modo, a educação universitária desempenha papel importantíssimo no contexto da inclusão social das camadas da população brasileira, porque apenas 14% dos adultos têm ensino superior, segundo relatos da OCDE. Isto posto, é evidente que esse aspecto positivo é minimizado em função da dificuldade de ingresso das camadas mais pobres nas universidades públicas aliado aos altos preços das faculdades particulares.       " A boa educação é como moeda de ouro, em todo lugar tem valor ". A frase do padre Antônio Vieira parece fazer alusão ao grande desafio do país atualmente, com a insuficiência educacional contribuindo forte para a dificuldade de ascensão escolar pelos pobres em universidades públicas no Brasil. Ademais, é fato que a meritocracia defendida pelo governo com os exames não é exercida de forma plena, pois há um abismo de desigualdade de ensino ao se comparar com escolas públicas com as particulares, assim sendo, um fator determinante.             Por conseguinte, os alunos mais pobres além da dificuldade ainda enfrentam os altos preços dos cursos nas faculdades particulares. Dessa maneira, nota-se que para um aluno pobre ter diploma ele tem que enfrentar desafios muitas vezes insuperáveis pela sua classe social. Dessa forma, percebe-se que o Estado não consegue cumprir o artigo 205 da Constituição Federal de prover educação à todos os cidadãos.       Em suma, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Destarte, cabe ao Ministério da Educação formular, por intermédio de leis que viabilizam o aumento de investimentos na educação primária de qualidade com lousas digitais e na manutenção no conhecimento dos docentes e por meio de bolsas estudantis na fase primária, para potencializar suas chances futuras, com o intuito de melhorar a educação no país e ascensão social da população desfavorecida e diminuir o abismo social existente no ingresso no ensino superior.