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Enviada em: 20/05/2019

É inegável que. Com a criação de programas de bolsas e de financiamento estudantil como o Prouni e o Fies, além das cotas, tornou-se possível que estudantes de qualquer nível social ingressem em universidades. No entanto, dificuldades financeiras, bem como referentes à base educacional, mostram-se obstáculos recorrentes no que tange a formação superior. Logo, são imprescindíveis mais ações governamentais, tendo em vista a superação de tais entraves.        De acordo com o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), cerca de 38% dos estudantes de nível superior não dominam habilidades básicas como leitura e escrita; tal dado ilustra matematicamente a inconsistência da base educacional do país. O descaso – no que concerne investimento – para com a qualidade e eficiência dos ensinos fundamental e médio acarreta na formação de estudantes que se deparam com barreiras de aprendizado quando ingressos na universidade.        Concomitante a isso, as adversidades financeiras com as quais tem que lidar o universitário agrava em demasia as dificuldades na formação superior nacional. Segundo a Carta Capital, a falta de recursos para custear transporte, alimentação e o próprio material de estudo, é a maior causa para evasão de alunos com formação incompleta de seus respectivos cursos.        Logo fica claro portanto, a necessidade de solucionar tais problemas. Diante disso, cabe ao Estado a realização de maior investimento no ensino de base; para isso, verba deve ser realocada com destino a melhoria estrutural de escolas e capacitação de professores. Ademais, cabe às universidades, pública e privada, a criação e distribuição de auxílio alimentação e transporte aos alunos de baixa renda. Feito isso, o nível de formação dos alunos que ingressam no nível superior seria mais alto e menos deles teria que desistir do diploma universitário por não poder arcar com tantos custos.