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Enviada em: 27/08/2019

Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Contudo, a realidade dos alunos das instituições de ensino superior é totalmente disforme da proposição kantiana. Devido a falta de base dos recém universitários e a falta de recursos para manter-se na universidade, a formação universitária apresenta dificuldades. Logo, medidas são necessárias para reverter esse quadro.    Primeiramente, é válido ressaltar que dificuldades na consolidação da base representam um percalço para a superação do problema. Análogo às leis newtonianas, toda ação resulta numa reação de igual intensidade no sentido inverso. Assim sendo, prejuízos na base acabam favorecendo a tomada de decisões equivocadas e, com isso, observa-se não só a evasão no ensino superior de 897 mil, segundo o Ministério da Educação (MEC), mas prejuízos para a economia do país.     Outrossim, a falta de recursos financeiros, por parte dos universitários, para se manter é outra face do problema. Segundo o MEC, há cerca de 21% de evasão na graduação devido à falta de recursos, o que equivale a uma perda de 9 bilhões de reais para a economia do governo brasileiro. Desta forma, a universidade deixa de exercer seu papel de instituição social agregadora, segundo conceito do sociólogo Durkheim, transformando-se em fator excludente daqueles que a compõe.    Destarte, para que a educação continue mudando o homem, medidas fazem-se necessárias. Logo, cabe as escolas, em parceria com as universidades, criarem oficinas de aprimoramento aos alunos do ensino médio, objetivando oferecer base dos superiores oferecidos. Dessa forma, por meio do esclarecimento, haverá tomada de decisões conscientes e queda na evasão do ensino superior. Ademais, o Ministério da Economia, junto ao MEC, deve criar uma bolsa - auxílio, por meio de proposta conjunta entre os dois ministérios, a fim de dar maior seguridade financeira aos universitários que necessitam de auxílio para conseguir dar continuidade a graduação.