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Enviada em: 06/08/2017

A partir de 2000, foram criados sistemas para facilitar o ingresso dos brasileiros às universidades públicas e privadas, como o ProUni e o SISU. Contudo, mesmo com esses programas, uma parcela de jovens sofrem com dificuldades ao longo do curso, por pressão psicológica e financeira.       Em 2004, ainda no Governo Lula, foram-se criadas bolsas para introduzir jovens adultos em faculdades com mais facilidade. Embora o projeto tenha funcionado, os universitários padecem com as mudanças interestaduais ou intermunicipais e consequentemente com a falta da proximidade e apoio familiar. Esse fator faz com que muitas vezes, o estudante não se adapte com a nova realidade e volte para casa.       Ademais, a condição financeira torna-se um grande obstáculo para o discente, por conta do custo de moradia, alimentação e transporte. A falta de suscetibilidade dos empregadores faz com que o educando não conquiste um ofício, pela forma como as cadeiras - na maioria das vezes - se dispõem: em dois turnos. Com isso, o universitário se vê em uma situação de escolha entre completar o ensino superior ou adquirir sua independência financeira.       Destarte, para atenuar o problema de adaptação dos jovens com as mudanças, deve-se implantar nas universidades um acompanhamento psicológico para que se torne mais fácil a lida com a nova realidade. Cabe também ao governo associar faculdades com empresas, assim os estudantes conseguirão conciliar os estudos com o trabalho e seus superiores serão mais suscetíveis a aceitar trocas de turnos dependendo das cadeiras cursadas. Logo, mais jovens terão a oportunidade de se formar e segundo o filósofo brasileiro Paulo Freire, "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".