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Enviada em: 03/08/2017

Investir para ganhar  Até meados dos anos 200 a oportunidade de ingressar no Ensino Superior era para poucos. Porém, sonho de muitos, a conclusão de uma graduação tornou-se mais acessível a partir da aplicação de programas de financiamento estudantil como o Fies e o Prouni. No entanto, apesar de facilitada a entrada nas faculdades, a conclusão é um grande problema.  Primeiramente, é preciso analisar o grande descanso do Brasil pela educação. Supostamente, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio serviriam de base para a etapa mais difícil da educação: o Ensino Superior. Contudo, verifica-se que a educação básica brasileira é escassa de infraestrutura, materiais, corpo docente e até mesmo em alunos interessados. Certamente, há também o descaso do aluno que não se esforça para aprender.  Em contrapartida, é necessário avaliar que a conclusão da graduação não se efetua, por vezes, devido à dificuldade de manter-se durante a faculdade. Dessa forma, segundo o MEC, entre 2008 e 2009, cerca de 20% dos alunos do Ensino Superior abandonaram a universidade. Apesar dos financiamentos existentes muitos indivíduos precisam mudar de cidade para realizar o curso o que gera diversos gastos, alguns precisam conciliar os estudos com o sustento de suas famílias, há ainda alimentação, transporte e livros, situações estas que geram várias desistências.  Portanto, é essencial maior atenção á educação brasileira. Por isso, cabe ao governo focar no Ensino Básico por meio de investimentos em melhores infraestruturas, em profissionais qualificados e materiais de bom conteúdo e que incentivem à dedicação dos alunos. Além disso, o governo pode ampliar o auxílio ao estudante através de programas de financiamento, similar aos já existentes, porém de longo prazo, isto é, que possibilitem recursos para o universitário durante o curso, após faculdade e até estabilizar-se no meio profissional. De fato, é crucial compreender que a educação é um investimento contínuo e ganha quem investe.