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Enviada em: 11/06/2018

São considerados indivíduos com distúrbios de aprendizagem aqueles que apresentem grandes dificuldades ou limitações durante o processo de aquisição do conhecimento. Tais limitações impõem ao indivíduo, no âmbito escolar, dificuldades de inserção social, seja pela falta de infraestrutura nas escolas, seja pelo déficit informacional de pais, alunos e professores.        De acordo com a Constituição brasileira, as escolas de rede regular de ensino devem, mediante alunos com distúrbios educacionais,  organizar e prover a infraestrutura necessária para o desenvolvimento de tais indivíduos. Entretanto, o que ocorre, na grande maioria das vezes, é uma falta de flexibilização e adaptação do currículo escolar, além da ausência de profissionais especializados em educação especial, o que dificulta ainda mais o processo de aprendizagem.        Ao passo que a ausência infraestrutural seja um problema, é apenas um reflexo de uma outra questão: a falta de interesse governamental, que prejudica a disseminação de informações - entre pais, alunos e até mesmo professores - sobre como lidar com esses distúrbios. Essa escassez de informações pode levar ao diagnóstico tardio dos transtornos de aprendizagem, o que causa ao indivíduo afetado desde abismos educacionais muito grandes até problemas de autoestima (por ser taxado de incapaz durante a vida escolar, por exemplo).        Desse modo, a solução dos problemas citados requer, por parte do Ministério da Educação, uma maior fiscalização na rede de ensino, realizando pesquisas periódicas entre pais e alunos de escolas públicas e privadas, de modo a comprovar a efetivação das leis que garantem direitos a alunos com distúrbios de aprendizagem; além da realização de palestras que tenham como objetivo informar sobre tais transtornos. Mais adiante, cabe ao Ministério da Saúde a realização de campanhas de conscientização, que informem pais e responsáveis da necessidade de realização de exames com fim de diagnosticar distúrbios educacionais.