Materiais:
Enviada em: 28/06/2018

Acolher um filho com necessidades especiais já é difícil, mas vê-lo sendo evitado pelas instituições sociais ou mesmo pelo meio social implica a desumanidade populacional quanto à ideia dos princípios iluministas: liberdade, igualdade, fraternidade, trazidas ao mundo atual pelas legislações que dão ao cidadão inúmeros direitos e deveres. Contudo, a exclusão de indivíduos com déficit cognitivo revela ainda a necessidade, ainda precária, da inclusão escolar acompanhada de atendimento específico, simples e de qualidade e a aceitação dos envoltos para melhoria da evolução no tratamento.        Crianças com esse tipo de déficit pode apresentar diversas disfunções por anomalias no cerebelo, nas células produtoras de bainha de mielina ou outras. Porém, ter algumas diferenças metabólicas não significa impotência para brincar, aprender, profissionalizar ou praticar esportes, mas sim que esses requerem maior atenção na forma de comunicação e tratamento. É como a alimentação de um bebê que necessita de uma progressão lenta e direcionada. Parte do líquido e simples até o sólido e mais complexo. Assim são as crianças, em destaque as com maior dificuldade, que precisam de paciência e direção na realização de quaisquer que sejam os exercícios impostos a elas.         Proveniente à não atuação dessas práticas, inúmeras complicações podem ser originadas. Como o surgimento de traumas, outras patologias psíquicas e motoras ou até mesmo mudança de comportamento, podendo seguir a agressividade. Assim, é inevitável perceber que os comportamentos de qualquer ser é diretamente relacionado ao meio de convívio, à epigenética; e a forma como são apresentados às doenças portadas por eles, tendo em vista que estudiosos da saúde mental já demonstrou que encarar a dificuldade com filia é a melhor forma de solucioná-lo, enquanto que a fobia apenas a agrava.        Conseguinte, infere-se que sejam tomadas medidas capazes de diminuir os casos de exclusão escolar desses deficientes na atividade cógnita. Com isso, cabe ao Ministério da Educação fazer fiscalizações mais regulares e eficientes às comunidades escolares através de visitas supervisionadas, para que assim o suporte exija o cumprimento da legislação de incluir o cidadão ao direito de ser educado. Ainda, é inevitável que novas remeças de materiais de educação visual atualizados e profissionais especializados sejam enviados e inscritos nas escolas para que a didática se torne mais eficiente e simplificada aos que apresentam dificuldade.