Materiais:
Enviada em: 12/06/2018

Distúrbio segregacionista      No documentário "Take pills" retrata uma cena na qual um jovem autista que vicia em pílulas ilícitas para enfrentar um vestibular, devido a um complexo de inferioridade produzido pelo meio social. Não obstante, muito se discute sobre as dificuldades das crianças com distúrbios de aprendizagem de se inserirem no âmbito educacional, sendo essas reflexo não somente da exclusiva metodologia de ensino das escolas, mas também da inferiorização praticada pelas crianças.      A princípio, é axiomático que as atitudes no âmbito educacional têm sido de segregação à faixa etária deficiente afastando-as das outras crianças ao invés de incluí-las. Dessa forma, as instituições não são preparadas em sua infraestrutura para recebe-las, visto que há falta de materiais e preparação dos docentes. Somando-se a tal dificuldade, a negligência do governo em investir em uma nova estrutura é um empecilho, subtrai-se então uma relação mutualística nas relações entre a comunidade, instituições e a criança com o distúrbio. Para uma equação viável, é essencial dentro das faculdades de pedagogia a preparação para a relação entre os professores e o aluno.       Outrossim, hodiernamente pelo déficit apresentado na construição do processo de socialização, a faixa etária é uma espelho da "fera" humana. Neste ínterim, como dito por Giddins, há dois meios para socialização, no primeiro é o contato da crianças com a família, no segundo as escolas, amigos, comunicação de massa empenham esse papel. Posto isso, vê-se, a priori, a família como determinante nas atitudes que vão ser perpassadas em um futuro para sociedade, conforme a visão weberina. Com isso, os responsáveis por suas crianças não as instruem, uma vez que há um tabu de uma conversa aliado ao histórico de apanhar para ensinar. Ademais, a segregação nas escolas, como supracitado, não promove uma interação entre os deficientes e não deficientes.       É imprescindível, portanto, extinguir a má infraestrutura vigente nas escolas, além de promover uma sociedade integrante. Sendo assim, as faculdades públicas do Brasil, por meio do Ministério da Educação deverão ter sua grade curricular mudada, visando uma melhor preparação dos professores no ensino fundamental, para que estejam especializados no tratamento dessas crianças. Espera-se, com isso, que a inclusão das crianças provoquem empatia em todos os alunos e uma valorização maior ao indivíduo com dificuldade de aprendizagem. A mídia deverá inserir no contexto vivido pelas crianças, como desenhos assistidos, a necessidade da igualdade, a fim de mudar a visão do futuro no país. Em suma, caso seja priorizado o bem-estar público, possuidores de tais deficiências não precisarão mudar para serem incluídos socialmente.