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Enviada em: 13/06/2018

A Carta Magna de 1988 assegura que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis,como a educação,entretanto ocorre grande discrepância entre a teoria com a realidade nacional.Assim,surge a problemática da inserção escolar dos alunos com distúrbios de aprendizagem,seja pelo preconceito social radicado no país,seja pela ineficiente infraestrutura oferecida nas escolas brasileiras.     Consoante Émile Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar,logo um indivíduo que vive em uma sociedade intolerante tende a adotar essa singularidade.Desse modo,devido à falta de informações sobre a dislexia,significativa parcela da população não transmite aos filhos,em idade escolar,a importância do respeito com os alunos que apresentam déficit de aprendizagem,visto que verificam-se violências verbais e físicas,nos colégios brasileiros,fenômeno nocivo à integração pedagógica dessas crianças.     Além disso,de acordo com a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino,todos os indivíduos da sociedade possuem a mesma importância,porém se verifica que esse conceito se encontra deturpado no país.Dessa maneira,mediante o descaso governamental,o apoio pedagógico oferecido aos alunos com dislexia é precário,pois inexistem,na maioria da escolas públicas,acompanhamento psicológico e atividades de interação.Com isso,tornam-se comuns reportagens,nos noticiários,que evidenciam crianças que foram diagnosticadas com dislexia tardiamente.       Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar esse mal.Cabe às organizações não governamentais promoverem,através da mídia,campanhas que informem e,por conseguinte,esclareçam a sociedade sobre a importância da interação escolar dos alunos com dislexia.Ademais, cabe ao Estado criar parcerias entre as escolas públicas com as universidades particulares,visando aumentar o número de professores e de psicólogos na formação dos alunos com déficit de aprendizagem.Com essas medidas,talvez,a teoria da Constituição Cidadã se torne realidade.