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Enviada em: 14/06/2018

A universalização do ensino básico no Brasil, instituída pela Constituição de 1988 e, em mesmo contexto, a Lei de Diretrizes Básicas, que estabeleceu a Política Educacional Brasileira, garantem a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. No entanto, a inserção de estudantes portadores de necessidades educacionais especiais nem sempre é efetiva. Diante disso, tornam-se passivos de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que se refere às dificuldades pertinentes à sua introdução no ambiente escolar. O modelo tradicional de ensino no Brasil é voltado, quase que em sua totalidade, para alunos que não apresentam déficits de aprendizagem, deixando os portadores de distúrbios à margem de um sistema isolado e excluso de instrução educacional, que não atende às suas necessidades latentes. Segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia, cerca de 70% da população apresenta dificuldades de escrita e leitura, as quais são originadas ainda no nascimento. Dentre os transtornos mais comuns, pode-se citar a Discalculia, ou dificuldade de aprendizagem em relação a números. O insucesso em atividades rotineiras pode acarretar em problemas sociais e emocionais subsequentes.  A necessidade de sanar esse impasse é uma constante no sistema educacional brasileiro. Para isso, é necessário que haja um acompanhamento psicopedagógico específico, a fim de que seja realizado um diagnóstico precoce. Assim, deve-se desenvolver uma metodologia de ensino básico e introdutório à crianças que se adeque às suas necessidades. Outrossim, é necessário que o Ministério da Educação invista na diversificação de estruturas escolares no Brasil, que estimulem o desenvolvimento das capacidades cognitivas de seus alunos, voltando investimentos à variabilidade de abordagem nos assuntos repassados em sala de aula.                                                                                  Observação: Texto refeito.