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Enviada em: 14/06/2018

A busca pelo aproveitamento pleno       No contexto contemporâneo industrializado, pós decadência do modelo de produção fordista e subsequente ascenção toyotista, prevalece a busca por profissionais capacitados e graduados. Nas escolas, porém, o material humano não é plenamente aproveitado, visto que há um vácuo entre a eficaz absorção de contéudo das crianças com e sem distúrbios de aprendizagem. Assim sendo, tal quadro é uma consequência da fixidez das noções sobre o aprendizado e a ignorância de pais e educadores em relação a esses distúrbios.        Dado o exposto, é relevante esclarecer que as escolas e universidades  - que surgiram em conjunto com a filosofia medieval da escolástica - pouco mudaram desde seu advento. Demostra-se problemático, portanto, que crianças contemporâneas estejam sob expectativas de instituições praticamente medievais, principalmente àquelas, que por razões patológicas, não se adaptam a didática imposta. Com isso, a tendência é que menores portadores de distúrbios de aprendizagem, quando não auxiliados, possuam maior chances de não serem plenamente aproveitados em sua capacidade intelectual.        Em contrapartida, é possível afirmar que o século XIX representou uma revolução para o entendimento das doenças que afetam a mente, devido às descobertas de Sigmund Freud e outros influenciados por suas teorias. Entretanto, os distúrbios que se relacionam com as capacidades intelectuais de aprendizado passaram a ser estudados apenas na década de 1980, o que implica em um meno repertório de conhecimentos sobre o tema, tantos nos meios científicos quanto no senso comum. Como consequência, a desinformação impõe-se como obstáculo para o desenvolvimento escolar dos afetados.       Em conclusão, para o que potencial intelectual das crianças com distúrbios de aprendizagem seja plenamente aproveitado e as permita adequar-se ao mundo contemporâneo e industrializado, medidas devem ser tomadas. Portanto, o Governo Federal deve, por meio de financiamentos, promover pesquisar científicas para ampliar o conhecimento especializado sobre o tema e, em parceria, ONGs e a mídia devem difundir, pelos meios de comunicação, às descobertas à sociedade comum no intuito que educadores e família possam lidar de forma correta com o transtorno.