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Enviada em: 14/06/2018

Um novo começo?   Atualmente, pouco se discute acerca das dificuldades que as crianças com distúrbio de aprendizagem encontram para se inserirem na escola. Sabe-se, de acordo com a psicopedagoga clínica Tânia Maria de Campos Freitas, que cerca de 70% da população possui algum tipo de distúrbio específico de leitura e escrita, tal fato evidencia-se como grande causa da problemática relacionada ao tema: o abandono aos estudos.   Inicialmente, vale salientar o quão grave é o problema da dificuldade de inserção. Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, até 2010, a média de pessoas que chegou a completar o ensino superior no Brasil ficou em torno de 20%, uma margem considerada baixa, apesar de mostrar avanço.   Torna-se nítida, portanto, a correlação entre as informações evidenciadas pela psicopedagoga e pelo IBGE. Em um país onde cerca de 70% das pessoas apresentam dificuldade de leitura ou escrita, não é de se espantar que pouquíssimas chegam a completar o ensino superior.   Porém, a questão maior é vista com maior facilidade apenas no plano geral. Por meio da interpretação estatística, observa-se que gradativamente os indivíduos abandonam os estudos, e, por consequência, ocupam cargos de menor remuneração, braçais ou com pouco uso de intelecto. Essa situação se reflete de forma clara quando compara-se o Brasil com países desenvolvidos de muitos diplomados,  a exemplo da inglaterra.    Por fim, a partir das ideias acima ratificadas, percebe-se que a educação  pode trazer desenvolvimento a um país, e, por isso, deve ser trabalhada. Para isso, é preciso que o Governo Federal comece a implantar, por intermédio do Ministério da Educação, um  novo sistema de educação no país, baseado em modelos de sucesso internacional, como o Problem Based Learning (PBL), sistema que ensina o aluno pelo uso de desafios. Certamente, após dada a devida atenção, a situação poderá mudar.