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Enviada em: 14/06/2018

Transtornos e distúrbios relacionados ao aprendizado são comuns nas escolas, mas são tratados como falta de atenção ou interesse. Quando se observa esse problema, no Brasil, verifica-se que é recorrente, seja pela falta de diagnósticos precoce, seja pela carência de informação e empenho dos pais.    É indubitável que a questão constitucional e suas aplicações estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, “a política deve ser utilizada de modo que por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.” De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, têm-se poucos profissionais que possam identificar o problema, haja vista que as classes mais baixas não conseguem acesso a esses.                     Outrossim, destaca-se a ausência de conhecimento como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, “o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade.” Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que a falta de colaboração dos pais no processo pedagógico acaba se tornando uma barreira.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Estado deve inserir nas cidades psicopedagogos para que sejam feitos os devidos exames e diagnósticos. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, “a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo.” Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve realizar palestras ministradas por educadores, nas escolas, para conscientizar os pais da existência de transtornos como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e pedir a eles que tenham maior participação na carreira estudantil dos filhos.