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Enviada em: 15/06/2018

A partir da colonização no Brasil, e mais adiante, com a vinda da família real em 1808, inicou-se  a catequização indígena. Esse processo provocou uma educação imposta aos índios, de acordo com a cultura e religião dos portugueses. Atualmente, pode-se pensar que a didática praticada pelas escolas ainda leva esse modelo como proposta, atribuindo o aprendizado generalizado ao aluno, não respeitando a sua singularidade, somado à isso, os professores não estão preparados para avaliar e agir com os que sofrem de distúrbios de aprendizagem.       Nesse sentido, de acordo com a revista Science, cerca de 10% da população mundial possue algum transtorno que dificulta o rendimento escolar, como dislexia, autismo, etc. Contudo, muitas pessoas passam suas vidas inteiras sem serem diagnosticadas, sendo vistas como alunos problemas. Com isso, apesar desse alto número, as escolas brasileiras tratam seus alunos como se todos fossem iguais e demandassem das mesmas necessidades, causando assism, reprovações desnecessárias, abandono dos esudos, ou mesmo a aprovação sem que o aluno realmente tenha aprendido.       Além disso, muitos professores ainda não estão preparados para lidar com esses alunos, maioritariamente é por falta de conhecimento, de suporte dos pais, da escola e do Estado. O psicólogo Jean Piaget, especialista em educação infantil, diz que "o professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança aprender. Cria situações-problemas". Desse modo, a falta de preparo e de suporte do professor brasileiro colabora com a piora intensa desse quadro, uma vez que são eles, junto ao auxílio dos pais, que formarão os futuros adultos do Brasil.       Sendo assim, diante desse cenário, no qual a educação é precária, piorando para alunos com distúrbio de aprendizagem, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, o Ministério da Educação, deve promover capacitação para os professores, através de aulas online, que mostre como identificar e atuar com esses alunos, para que todos sejam inclusos e recebam a educação básica de forma adequada, superando seu distúrbio de aprendizagem.