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Enviada em: 16/06/2018

É indubitável que a dificuldade do inserimento de crianças com distúrbios de aprendizagem nas instituições de ensino é frequente ponto de debates, preocupações e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colonial, quando os Jesuítas, apesar de lecionarem de forma construtiva, utilizavam a palmatória como instrumento de ensino para castigar os alunos e, principalmente, os indivíduos que possuíam problemas de absorção do conteúdo e, consequentemente, não realizavam as tarefas, o impasse, hodiernamente, persiste, visto que a ausência de paciência com esses alunos ainda é imbróglio. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas coloniais e a falta de políticas públicas educacional e de saúde dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a inexistência de orientação adequada para os professores, durante a faculdade, sobre como deve ser o processo de ensinamento de alunos que possuem distúrbios de aprendizagem, no qual afeta a capacidade de analisar, armazenar informações e resolver exercícios matemáticos, o que contribuí para que o público infantil escolar afetado não progrida e, dessa forma, não se inserirem na metodologia educacional, além do preconceito existente em relação a essa problemática proveniente dos colegas que aprendem com mais facilidade e do próprio professor, visto que esse transtorno de atenção é notado pelas notas das avaliações e muitos orientadores não procuram saber o motivo dos resultados negativos e sim, buscam o método de aplicação de provas de recuperação.    Além disso, muitos ambientes escolares públicos, inclusive, privados não disponibilizam psicólogos infantis que tratem desse obstáculo que atingi muitos mancebos o que dificulta ainda mais o desenvolvimento da criança na escola, já que se houvesse esse profissional de saúde nas redes de ensino, muitos alunos poderiam ter um acompanhamento e tratamento próprio, além de diálogos que ajudaria o aluno a se incluir no meio social escolar e, acima de tudo, reconhecer que não está entendendo as matérias orientadas dentro da sala aula e, assim, procurar auxílio.   Convém, desse modo, ao Ministério da Saúde entremeado com diversas faculdades de psicologia promover, com uma parte dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, estágios obrigatórios para os futuros psicólogos em colégios públicos e particulares para que esses acadêmicos possam lidar com os problemas relacionados à dificuldade do aprendizado de crianças no âmbito escolar e, assim, ajudar por meio de conversas com esses e com os próprios professores para que esse público de alunos se inclua e progrida. Ademais, o Ministério da Educação deve exigir que as escolas disponibilizem monitorias para que os alunos possam buscar o conhecimento não conquistado nas aulas, afinal, independente do deficit de atenção existente, o aprendizado deve ser ensinado para todos os cidadãos.