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Enviada em: 18/06/2018

Crianças portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), são tratados por educadores e responsaveis, como meros baderneiros, criando uma estigma de criança mal-educada. Isso se dá pelos sintomas comportamentais, como agressão, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, inquietação ou falta de moderação, sendo eles os mais comuns.     Uma vez que, crianças portadoras da TDA são julgadas como mal-educadas,  leva-se em conta apenas seu comportamento e os problemas cognitivos, como dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção, são explicados pelo mal comportamento. Dessa forma, portadores de TDA não são diagnosticados e enfrentam problemas quanto ao aprendizado, socialização e dificuldade de inclusão escolar.      Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno afeta cerca de 5% da população, assim, em uma sala de 40 alunos, pelo menos 2 deles podem apresentar o défict. Porém, a falta de informação e preparação dos profissionais da educação dificulta a identificação dos prováveis afetados por esse transtorno.     Note-se que a falta de preparação dos professores para o atendimento as crianças que possam ter o transtorno reduz a possibilidade do diagnóstico de um especialista. Além de, involuntariamente permitir que o distúrbio de aprendizagem dificulte o inserimento desta criança na escola.     Assim, o Ministério da Educação, juntamento com a OMS, em parceria com as escolas de rede pública e privada, utilizando-se de verba da educação e da saúde, promovam cursos de capacitação, com o intuito de formar profissionais da área da educação aptos a identificarem sintomas do transtorno para que possa ser feita um apuração com a colaboração da família, com o objetivo de encaminhar a criança para um especialista para que o mesmo realize um diagnóstico médico quanto ao TDA. Promovendo, portanto, uma melhora na socialização e no desempenho escolar do diagnosticado com o transtorno.