Enviada em: 01/11/2018

Inclusão da aprendizagem       As escolas são responsáveis por um dos primeiros contatos da criança ao convívio social, além da sua formação como cidadã. Entretanto, alguns alunos apresentam distúrbios como o Transtorno de Deficit de Atenção (TDA) que dificultam seu aprendizado. Esses alunos, além da dificuldade oriunda do distúrbio, também encontram dificuldades em relação a falta de informação dos pais, bem como a identificação dos seus sinais, o preconceito e a falta de capacitação dos profissionais.                 Dessa forma, na maioria dos casos, essas crianças são diagnosticadas tardiamente, uma vez que seu comportamento é associado a preguiça ou a falta de interesse aos estudos que atrelado ao desconhecimento dos pais sobre o assunto e sobre a melhor forma de tratamento  faz com que esse preconceito acerca da doença se agrave, colocando a culpa na criança, quando o ideal seria o conhecimento do distúrbio e o tratamento adequado a ele, melhorando a infância e o melhor aproveitamento dos estudos.    Vale ressaltar que existe a necessidade de novos estudos sobre esses transtornos a fim de caracterizá-los e conhecer a melhor forma de tratamento. Também temos os profissionais que lidam com salas de aula com um número elevado de crianças que muitas vezes impossibilita que ele possa atender individualmente as necessidades de cada aluno.     Por fim, cabe ao Ministério da Educação incentivar pesquisas para se obter novos conhecimentos acerca dos distúrbios de aprendizagem, além de promover a criação de cursos em horários alternativos, como a parte da noite e os finais de semana, para os profissionais da educação se prepararem melhor para o atendimento dessas crianças, e padronizar a contratação de no mínimo dois professores por sala de aula e um psicólogo que deverá atender umas série de escolas pelo menos uma vez por semana orientando os pais e seus filhos com distúrbios de aprendizagem e até identificando outras crianças que já aparentam sinais de distúrbios, alertando os pais.