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Enviada em: 22/06/2018

É crucial o acesso à educação pelos indivíduos desde os primeiros anos de vida, visto que é por meio dela que os seres humanos adquirem o conhecimento indispensável para sua vivência em sociedade. Contudo, há inúmeros empecilhos que dificultam a integração na infância ao ensino escolar, dentre eles a dificuldade de aprendizagem, que prejudica o acompanhamento satisfatório do currículo educacional e, consequentemente, ocasiona deficiências nos que possuem essas limitações. Desse modo, é indispensável que haja a discussão em torno desse impasse, com o fito de criar medidas que tornem o cotidiano das pessoas nessas condições menos desafiador.    Um dos maiores obstáculos que impedem o desenvolvimento adequado das crianças nas escolas é a demora ou a inexistência de um diagnóstico preciso em relação às doenças que implicam nas dificuldades de aprendizagem. Tal fato é ocasionado, sobretudo, pela falta de atenção dos pais e da equipe pedagógica que acompanha o aluno, sendo o seu baixo rendimento em sala de aula confundido com desinteresse e distração. Logo, é essencial que haja um maior alarde em torno dessa questão para que seja possível tomar as medidas cabíveis para a melhora na educação daquele indivíduo.   A partir do diagnóstico exato, portanto, será possível direcionar um ensino especializado de acordo com as necessidades específicas de cada transtorno. Esse tratamento individualizado, no entanto, não deve excluir o aluno dos demais, pelo o contrário, deve ser algo que o ajude a se integrar ainda mais junto aos colegas, de modo que as carências que possui possam ser superadas e não se tornem um empecilho que o deixe em desvantagem em relação aos outros. Por isso, o ideal é que os educadores promovam uma educação abrangente e integrativa.   Dessa forma, faz-se necessário um conjunto de medidas para facilitar a inserção dos portadores de transtornos de aprendizagem no ambiente escolar. Para tanto, é papel dos familiares e professores se atentarem para o rendimento e ao comportamento da criança, que são indicativos de que há algo errado. A fim de alertar os pais, as instituições de ensino deverão promover palestras sobre os sinais da existência de algum distúrbio nos filhos para aumentar as chances de um diagnóstico. Ademais, as próprias escolas devem oferecer um tratamento adequado com profissionais treinados para direcionar o ensino aos indivíduos que possuem essas condições, sem, no entanto, tirá-lo da sua classe, tendo como base, portanto, um currículo pedagógico acessível a todos.